TERAPIA DO PERDÃO
- Andréia Kleinhans
- 30 de dez. de 2015
- 2 min de leitura

Busque um lugar silencioso, uma poltrona, uma rede, uma varanda com vista para árvores verdes ou um pedacinho de céu azul. Se não for possível, apenas busque uma posição confortável e feche os olhos. Faça uma pequena revisão dos eventos e situações vivenciadas durante todo o ano. Faça isso com calma, olhe para cada pensamento que surgir em sua mente. Procure olhar de forma não julgadora, não recriminatória. Observe atentamente os sentimentos que brotam em seu coração a partir dessas lembranças. Te causam alegria? Você percebe sentimento de culpa, medo, angústia? Deixe-os ali. São pensamentos-sentimentos que acompanham as nossas experiências e por isso mesmo são importantes para o seu crescimento e amadurecimento. Não tente livrar-se deles, apenas os deixe ali. Para cada evento que surgir, mantenha o pensamento na palavra P-E-R-D-Ã-O.
Repita essa mentalização de perdão. Perdão para todos os eventos contrários. Perdão para cada palavra colocada de forma não empática; perdão para cada crítica consciente ou inconsciente que te manteve em sinal de alerta e de stress.
Pense demoradamente na palavra perdão. Agora, imagine-se em completo sentimento de perdão. Você poderá pensar que o perdão apresenta uma cor. Imagine uma bela cor para o perdão. Nesse instante, imagine-se desenhando um círculo. Inicie em um ponto e conclua fechando-o totalmente. Você poderá colorir o círculo com a cor do perdão, com as cores que te lembram emoções boas. Feche então, mentalmente, cada situação vivenciada do ano de 2015 como você fez a pouco, quando desenhou o círculo. Pense em perdão, dê a ele a cor mais linda e imagine-se concluindo o ciclo, e assim, sucessivamente.
Volte lentamente, abra os olhos e perceba seus pensamentos e seus sentimentos. A mentalização permitirá a aprendizagem da habilidade de perdoar. Dificilmente conseguiremos deliberadamente, precisamos treinar. Através dos passos básicos em algum momento sentiremos o verdadeiro perdão, não apenas dito como obrigação, ou por desejabilidade social, mas o perdão verdadeiro, acompanhado da ação: P-E-R-D-O-A-R.
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