“EU NÃO CONSIGO”
- Andréia Kleinhans
- 7 de dez. de 2015
- 1 min de leitura

Em algum momento de nossas vidas, temos pensamentos como esse. A princípio parece não ter significado, vamos levando a vida e nos tornando automáticos nos afazeres, nas reações, nos pensamentos e sentimentos. Quando pergunto ao paciente, o que significa dizer “Não consigo”, as respostas nem sempre traduzem o que se passa em seu íntimo.
Podemos aprender mais sobre cada uma das afirmações limitantes que fazemos automaticamente. Elas derivam de um “programa” instalado em nossos sistemas desde a mais tenra idade. Tais afirmações são denominadas crenças centrais ou, crenças nucleares.
“Entendo, mas é difícil saber”, comenta um paciente. É verdade, as crenças não são tão detectáveis assim. Temos crenças sobre um número indefinido de temas e, em muitas situações, não entendemos ou atribuímos as consequências dos eventos a elas, simplesmente porque na maioria das vezes são inconscientes. Não acessamos nossas crenças como acessamos nossos pensamentos. Elas trabalham muito silenciosamente e moldam nossas ações.
Assim, se você acredita que não consegue, a resposta mais provável será não tentar, será evitar a situação, ou então, fugir. Nesse ponto, forma-se um círculo deletério. Você acredita que não consegue, e por isso não tenta. Não tentando, não desenvolve experiências sobre a situação, e continua pensando que não consegue. Tal ciclo se perpetua, e o resultado disso você sente.
O pensamento atento aqui, busca conhecer melhor o “programa de crenças instalado em seu sistema”.
O que você realmente acredita sobre você, sobre o outro, e sobre o mundo?
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